Na Quinta-Feira de Endoenças, Cristo ceou com seus apóstolos, seguindo a tradição
judaica do
Sêder de Pessach, já que segundo esta deveria cear-se um cordeiro puro; com o seu sangue, deveria ser marcada a porta em sinal de purificação; caso contrário, o
anjo exterminador entraria na casa e mataria o primogênito dessa família (décima praga), segundo o relatado no livro do
Êxodo. Nesse livro, pode ler-se que não houve uma única família de
egípcios na qual não tenha morrido o primogênito, pelo que o
faraó permitiu que os judeus abandonassem do Egito, e eles correram o mais rápido possível à sua liberdade; o faraó rapidamente se arrependeu de tê-los deixado sair, e mandou o seu
exército em perseguição dos judeus, mas Deus não permitiu e, depois de os judeus terem passado o
Mar Vermelho, fechou o canal que tinha criado, afogando os egípcios. Para os católicos, o cordeiro pascoal de então passou a ser o próprio Cristo, entregue em sacrifício pelos pecados da humanidade e dado como alimento por meio da hóstia.
A celebração acontece em quatro momentos:
1 – Liturgia da Palavra = apresenta uma conexão entre Páscoa judaica e Páscoa cristã
2 – Lava-pés = descreve em modo gestual a Páscoa de Cristo como serviço
3 – Eucaristia = destaca o memorial da instituição da eucaristia (“neste dia” no Canon Romano)
4 – Reposição do Santíssimo = gesto de adoração pela presença do Senhor na eucaristia.
Este dia marca o fim da
Quaresma e o inicio do
Tríduo pascal na celebração que relembra a ultima ceia de Jesus Cristo com os doze Apóstolos.
1 comentário:
Boa noite,eu mesmo resolvi colocar este comentário aqui para ver se esta tudo em ordem,peço que se passarem por aqui deixem algumas palavras.
Desejo uma Santa Páscoa.
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